Direção-Geral do Património Cultural

Alfredo Roque Gameiro, aguarelista português do início do século XX, é uma figura relevante pela singularidade e qualidade da sua obra, na qual reside uma atitude de humildade e de veneração perante a Criação, que transparece nos mais pequenos pormenores, na ternura com que qualquer pedra, qualquer árvore, qualquer reflexo na água é tratado, identificando-se com ele. É essa força que nasce da humildade e do respeito pelo objecto e, maximamente quando o objecto de contemplação é uma pessoa, que faz com que nos seus retratos se atinjam alguns dos momentos mais altos da pintura portuguesa.

O MARG assume-se como museu temático e de comunidade, dedicando-se também à divulgação da técnica da aguarela. A sua acção de mediação comunitária reflete-se numa programação diversificada que traduz o conhecimento da comunidade a quem se dirige e nas inúmeras parcerias desenvolvidas a nível local e regional. O museu é tutelado pelo Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro (CAORG), associação com oito pólos de actividades de cuja dinâmica o museu também beneficia, sendo este o seu pólo mais emblemático.

Todas as visitas são guiadas.