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Património Cultural

Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo

O Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo possui um acervo que integra quatro núcleos: história natural (coleção de fósseis provenientes de formações do Pré-Câmbrico da região), etnografia (exemplares de cultura material de algumas profissões tradicionais), arte sacra e arqueologia. O núcleo arqueológico é o mais importante e integra materiais provenientes de prospeções e de escavações (com destaque para os registos de contextos de arte rupestre e para as coleções de indústrias líticas associadas aos depósitos fluviais do Tejo) e achados isolados com valor patrimonial (especialmente da Idade do Bronze). Do acervo documental merece destaque a documentação de arte pré-histórica (pinturas e gravuras).

Idealizado pelo Dr. João Calado Rodrigues em 1943, só em 1966 a Câmara Municipal viria a convidar a Dr.ª Maria Amélia Horta Pereira, 1967, para estudar as coleções e elaborar um projeto de Museu, concretizado em 1986.

O novo ciclo do museu iniciou-se em 2000 com a descoberta a 6 de Setembro de gravuras rupestres no vale do rio Ocreza e o subsequente pedido da autarquia dirigido ao CEIPHAR (Centro Europeu de Investigação da Pré-História do Alto Ribatejo), para que propusesse um novo programa museológico e museográfico.

A 28 de Novembro de 2001 o Museu, que antes se limitava ao piso intermédio do edifício em que se encontra instalado, conquistou o piso térreo e reabriu as suas portas com a exposição “O Tempo Antes do Tempo - Caçadores paleolíticos de Mação e do Sul da Europa”.

Entre Agosto de 2003 e Março de 2005 todo o edifício foi reestruturado e em 18 de Março desse ano foi inaugurada a exposição permanente “Um Risco na Paisagem”. Em 18 de Maio de 2007, o Museu alargou-se a um novo edifício, hoje Instituto Terra e Memória, ampliando as áreas expositivas e laboratoriais.

Em 2009 foram inauguradas as exposições temporárias “Um Risco na Paisagem - Uma Paisagem em Risco” e o PACAD - Programa de Animação Científica e Artística Digital. 

Núcleos  

- Edifício principal: Exposição permanente, percurso táctil e exposição digital. Biblioteca

 - Edifício 2 (Instituto Terra e Memória): Serviços Educativos, Espaço Andakatu, Espaço de Memória de Mação, Espaço Mundus, Laboratórios 

- “Espaços de Memória” em diversas freguesias do Concelho: Sítios arqueológicos visitáveis todo o ano como o Parque do Ocreza, (núcleos rupestres da Rovinhosa e do Vale do Souto); Anta da Foz do Rio Frio, Anta da Lajinha, Castelo Velho da Zimbreira, gravuras rupestres de Cobragança, Castelo Velho do Caratão. 

Conteúdos editados pela DGPC/DMCC

Contactos e
Localização

Tutela:
Câmara Municipal de Mação
Director(a):
Luiz Miguel Oosterbeek
Endereço:
Largo Infante D. Henrique - 6120-750 Mação
GPS:
Lat: 39,556913975365504 Long: -7,993559331491042
Telf(s):
+ 351 241 571 477
Fax(s):
+ 351 241 577 280
E-mail:
museu@cm-macao.pt
Site:
http://www.museumacao.pt.vu/

Como chegar: Por viatura própria: Auto-estrada A23, saída “Mação”, precedida por uma sinalização castanha indicando “Roteiro Rupestre”.
Comboios: Estação “Ortiga” (é necessário solicitar um táxi para a deslocação da estação até ao Museu).
Autocarros urbanos: Rodoviária Nacional.

Estacionamento: Amplo parque de estacionamento.

Acessibilidade: O Museu dispõe de rampas e elevador, para acesso de deficientes motores. Inclui um percurso táctil totalmente concebido para invisuais e amblíopes.

De segunda a sexta-feira das 10h00 às 17h30.

Sábados, domingos e feriados das 10h00 às 17h00.

Fora deste horário fixo o Museu abre todos ss dias da semana, a qualquer hora do dia ou da noite, desde que feita uma marcação prévia de 24h00.

Ingresso

Gratuito

Receção/ loja  

Exposição permanente: Um Risco na Paisagem - Artefactos, lugares e modos de vida nas origens do agropastoralismo.

Centro de documentação / biblioteca:

Consultoria técnica: Fernanda Torquato / Contacto direto: museu@cm-macao.pt

    Área(s) de especialização temática: Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre.

Auditório: 80 lugares/com projetor de vídeo disponível e sistema de videoconferência.

Serviços Educativos -  Todas as visitas são guiada se orientadas (excepto se os utentes pedem para circular sem acompanhamento) 

Atividades:

- “O Andakatu vai à Escola” Destinatários: 2º e 3º ciclo do Ensino Básico: Ao longo do ano lectivo;

- “Aprender Arqueologia com o Andakatu” Destinatários: 1º e 2º ciclo e 7º ano: Ao longo do ano lectivo;

- “As trilobites de Mação” Destinatários: 1º e 2º ciclo do Ensino Básico: terça-feira de manhã

- “Arqueólogo por um dia” Destinatários: 2º e 3º ciclo do Ensino Básico: quarta-feira de manhã;

- “Caco a caco reconstruímos o passado” Destinatários: 1º e 2º ciclo do Ensino Básico:quinta-feira de manhã;

- “Encontro com o Andakatu” Destinatários: 1º e 2º ciclo do Ensino Básico: sexta-feira de manhã.

Serviço Educativo e Projeto Andakura (responsáveis): Sara Cura e Pedro Cura: 0saracura0@gmail.com

Série monográfica ARKEOS (editada pelo Centro Europeu de investigação da Pré-História do Alto Ribatejo – CEIPHAR, em parceria com o Museu) – 27 volumes publicados.

Cadernos de Quaternário e Pré-História – série Arqueologia (10 Cadernos editados).

Cadernos de Quaternário e Pré-História – série Arte Rupestre (7 Cadernos editados).

Actualizado em 18 de junho de 2014, informação fornecida em 5 de Fevereiro de 2014

 

Última actualização: 17 Julho 2014

Rede Portuguesa de Museus

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.

A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

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