Museu de Olaria
O Museu de Olaria enquanto lugar de memórias, sítio de vidas, oficina do imaginário, perpetua a identidade de um povo, sendo ao mesmo tempo, centro dinamizador de cultura e da transmissão geracional cultural.
O Museu de Olaria foi criado em 1963, após a doação de uma valiosa coleção recolhida pelo etnógrafo Joaquim Sellés Paes Villas Boas, passando a acolher peças de olaria da região de Barcelos, de outras regiões do país, da lusofonia e de outros países estrangeiros.
Antes da atual designação de Museu de Olaria chamou-se Museu de Cerâmica Regional e mais tarde designou-se Museu de Cerâmica Popular Portuguesa, funcionando numa sala subterrânea do Paço dos Condes, junto à Igreja Matriz de Barcelos onde se manteve até 1982.
Em 1995, a 29 de julho, o Museu de Olaria abriu pela primeira vez ao público no edifício da antiga “Casa dos Mendanhas Benevides Cyrne”, recuperado e adaptado expressamente para albergar e expor as coleções do museu.
O Museu conta com um acervo de mais de 9.000 peças, constituído essencialmente por coleções de cerâmica portuguesa fosca e vidrada (de Norte a Sul) e estrangeira (países como Angola, Argélia, Brasil, Timor, Chile, Espanha e Cabo Verde).
Conteúdos editados pela DGPC/DMCC
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Fachada do Museu de Olaria
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Sala de exposição temporária do Museu de Olaria
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Sala da Capela do Museu de Olaria
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Sala de acolhimento do Museu de Olaria
Contactos e
Localização
- Tutela:
- Câmara Municipal de Barcelos
- Director(a):
- Maria Cláudia Carvalho Milhazes
- Endereço:
- Rua Cónego Joaquim Gaiolas - 4750-306 Barcelos
- GPS:
- Lat: 41,528948405079106 Long: -8,620851825200589
- Telf(s):
- + 351 253 824 741
- Fax(s):
- + 351 253 809 661
- E-mail:
- museuolaria@cm-barcelos.pt
Como chegar: O Museu encontra-se localizado em pleno centro histórico da cidade de Barcelos.
Estacionamento: O Museu encontra-se localizado em pleno centro histórico da cidade de Barcelos. Não dispõe de parque de estacionamento, mas como se encontra no centro da cidade, o estacionamento pode ser feito no Campo da República (campo da feira) ou nas artérias mais centrais. A estação de Caminhos de ferro fica a cerca de um quilómetro e os autocarros têm passagem própria.
Acessibilidade: O Museu está equipado com elevadores e plataformas elevatórias para cadeira de rodas, que possibilitam o acesso aos espaços expositivos.
Terça a sexta-feira: das 10h00 às 18h00
Sábados, domingos e feriados: 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00
O Museu encerra ao público: Segunda-feira, 1 de janeiro, sexta-feira santa, domingo de Páscoa, 15 de agosto, 24 e 25 de dezembro
Ingresso
Bilhete normal: 2,20€
Isenções:
Crianças com menos de 12 anos de idade;
Membros de Associações de Amigos de Museus;
População com idade superior a 65 anos de idade;
Instituições escolares públicas.
Descontos:
Descontos de 50%:
População portadora de cartão identificador da situação de aposentado;
População com Cartão-jovem, Cartão de Estudante e/ou Cartão Barcelos Jovem;
Professores do concelho de Barcelos, para preparação de visitas;
População do concelho de Barcelos, mediante apresentação de cartão de eleitor;
População do concelho de Barcelos organizada com associações de diverso cariz (desportivo, recreativo, cultural e humanitário), de acordo com os protocolos estabelecidos.
Centro de Documentação/Biblioteca
Atividades:
Programa para as Instituições escolares;
Programa Pausas Escolares;
Programa Fim-de-semana no Museu: Programa Museu Familiar e Programa Criar em Barro;
Programa Sénior
www.museuolaria.pt
CADERNOS DE ETNOGRAFIA 1ª Série (* esgotadas) • * Museu Nacional e museus regionais de etnografia, por Jorge Dias, 1964 • * Ritos de passagem entre Airó e o Cávado, por F. Lopes Gomes, – 1965 • * Princípios basilares das ciências etnográficas, por Ernesto Veiga de Oliveira, – 1965 • * As louças de Barcelos, por João Macedo Correia, – 1965 • * As Barcas de Passagem do Cávado, a Jusante de Prado, por Adélio Marinho de Macedo e José António Figueiredo, – 1966· • * Curiosas informações sobre os usos e costumes nas margens do Cávado em 1850, por Gaspar de Vilhena Coutinho, selecção de Clotilde Cunha Leitão, – 1966 • * As Olarias de Prado, por Rocha Peixoto, – 1966 • * Catálogo da colecção de lenços marcados, por Maria de Fátima da Silva Ferreira, – 1966 2ª Série (*esgotadas) • *“Ova Tjimba” em Angola, por Carlos Lopes Cardoso, – 1967 • *Técnicas de fiação primitiva. As rocas portuguesas, por Benjamim Enes Pereira, – 1967 • Estudos das anforetas encontradas nas costas atlântica e mediterrânica de Portugal, Espanha e França, por Eduíno Borges Garcia, – 1968 • As Olarias de Beringel, por Adélio Marinho Macedo, – 1968 • Os conceitos de folclore e etnografia em Portugal e no Brasil, por Alfredo João Rabaçal, – 1968 • Reflexões de um antropólogo, por Jorge Dias, – 1968 • Assobios onomatopaicos dos barristas de Barcelos, por Flávio Gonçalves, – 1968 • Em direcção a um modelo componencial de comunicação folclórica, por Dan Bem- Amos, - 1968
SÉRIES:
CADERNOS DE OLARIA • La cerâmica popular española. Zona Norte, por José Pérez Vidal, – 1983 • Exportação de louça de Prado para a Galiza. 1750-1830, por José Viriato Capela, – 1992 FICHAS DE OLARIA • Empedrado. Técnica de decoração cerâmica, por Eugénio Lapa Carneiro, – 1992 • Edgar Rei. Destino brasileiro de oleiros barcelenses, por Arminda Pascoal Coutinho, – 1989 • Encrespado. Técnica de decoração cerâmica, por Eugénio Lapa Carneiro, – 1989· • O Cântaro Minhoto, por Manuel Marinho e Maria da Graça Freitas, – 1996 COLECÇÕES DO MUSEU (catálogos) • Olaria do Felgar. Torre de Moncorvo, por Manuel Marinho Macedo e Maria da Graça Freitas, – 1988 • Cerâmica Açoriana, por Isabel Maria Fernandes, – 1993 • A louça preta de Prado, por Isabel Maria Fernandes, – 1997 • A louça vidrada de Barcelos, por Patrícia Remelgado – 2005 • Rosa Ramalho, a colecção, por Alexandre Alves Costa e Isabel Maria Fernandes – 2007 • Louceiros de Santa Comba: histórias que o barro escreve, por Maria da Graça Araújo – 2007 • A louça preta de Bisalhães. (Textos de Isabel Maria Fernandes, Patrícia Moscoso e Fernando Castro) – 2009
• As mais antigas colecções de olaria portuguesa. Norte. (Texto de Isabel Maria Fernandes) – 2012 MUSEU ABERTO • Vasilhas do Felgar: objectos úteis. Exposição. (Textos de Carlos Amado e Eugénio Lapa Carneiro), – 1990 • Introdução à Conferência de L. Garcia Alén. (Textos de Isabel Maria Fernandes), 1990 • Cerâmica Açoriana. Exposição. (Textos de Guilherme Reis Leite e Maria José Carvalho e Sousa), 1995 • O Cântaro de Barcelos. Exposição. (Textos de José António B. Fernandes Dias e Maria Cláudia Milhazes), – 1995 • Anjos de Alberto Vieira. Exposição. (Textos de Maria do Céu de Melo e Sebastião Pimenta), – 1995 • Sellés Paes. Uma doação. Exposição. (Textos de Sebastião Matos, Maria Cláudia Milhazes e Isabel Maria Fernandes)
REVISTA OLARIA • Olaria. Estudos arqueológicos, históricos e etnológicos. N.º 1 – 1996 • Olaria. Estudos arqueológicos, históricos e etnológicos. N.º 2 – 1998 • Olaria. Estudos arqueológicos, históricos e etnológicos. N.º 3 – 2004
• Olaria. Estudos arqueológicos, históricos e etnológicos. N.º 4 – 2010 DIVERSOS • Boletim Informativo do Museu Regional de Cerâmica, n.º 1*, Jan. 1966; n.º 2, Jan. 1967 • Olaria: Boletim do Museu de Cerâmica Popular Portuguesa, n.º 1, 1968-1969 • O Museu de Cerâmica Popular Portuguesa, por Eugénio Lapa Carneiro, – 1969 • Fang de Terrisa. Projecção do Filme, – 1984· • Figurado de Barcelos. A produção actual. Exposição. (Textos de José Maria Cabral Ferreira), – 1984· • Olaria de Malhada Sorda. Projecção dos filmes (Textos de Ernesto Veiga de Oliveira), – 1984· • Cerâmica do Vale de Jequitinhonha. Projecção do filme, (Texto de Eugénio Lapa Carneiro), – 1985 • Cerâmica de Mário Castanheira, – 1987 • A produção de cerâmica em Portugal: histórias com futuro: actas do colóquio, 2006 • Centro de Documentação de Olaria: Cerâmica, Catálogo Geral – 2007 • Centro de Documentação de Olaria: Cerâmica, Catálogo Toponímico – 2007
TM 16junho14 - informação completa enviada pelo museu em 28fev14
APAGAR 3 primeiras imagens REPETIDAS!!!!! (não me aparece a cruz para apagar)
Última actualização: 11 Novembro 2022
Rede Portuguesa de Museus
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.