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Património Cultural

Museu Municipal de Santarém

O Museu Municipal de Santarém tem apostado no estudo e divulgação do variado espólio, onde pontificam objetos de beleza e raridade assinaláveis, tornando única e particularmente enriquecedora a experiência do/a visitante. Das coleções destacam-se pinturas de Josefa de Óbidos, Tomás de Anunciação ou José Malhoa apresentadas na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire, ou o enorme sino de bronze e oito peças cerâmicas em forma de cabaças, cuja função é provocar a ressonância do som do sino ao bater as horas, que podem ser vistos no núcleo museológico do Tempo.

O Museu Municipal de Santarém foi criado por alvará de 16 de Fevereiro de 1876, por iniciativa do Governador Civil e tinha por finalidade ser simultaneamente um museu arqueológico e um núcleo de exposições permanentes dos produtos das indústrias do Distrito. Foi escolhida a igreja de S. João do Alporão como sede do museu.

As suas primeiras coleções, essencialmente ligadas à natureza do Museu, foram constituídas a partir de 1870-1876. Personalidades como Laurentino Veríssimo e Zeferino Sarmento trouxeram para o velho museu de S. João de Alporão, algumas ideias de musealização do espaço, segundo modelos dinâmicos, já numa perspetiva nucleada. Com a morte de Zeferino Sarmento, o Museu de S. João de Alporão transforma-se numa instituição com fim anunciado, face ao epíteto como passou a ser conhecido – “museu dos cacos”.

Após uma longa hibernação, em 1992 o município de Santarém determina o fecho do velho Museu, iniciando uma reestruturação e remodelação, que culminou na inauguração dos núcleos museológicos: o Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia (S. João de Alporão), o Núcleo Museológico do Tempo (Torre das Cabaças), a Casa Museu Anselmo Braamcamp Freire e o ‘Urbi Scallabis – Centro de Interpretação’.

O Museu Municipal de Santarém tem por missão a aquisição, investigação, conservação, divulgação e valorização dos testemunhos materiais da Humanidade na área do concelho de Santarém numa perspetiva regional, com o objetivo de reforçar a memória e identidade locais e contribuir para um desenvolvimento local integrado e sustentado.

Núcleos 

Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia (Igreja de S. João de Alporão)  

Núcleo Museológico do Tempo (Torre das Cabaças)  

Núcleo Museológico Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire

Urbi Scallabis – Centro de Interpretação

Conteúdos editados pela DGPC/DMCC

Contactos e
Localização

Tutela:
Câmara Municipal de Santarém
Director(a):
Marco Loja
Endereço:
Edifício do Arquivo Distrital (frente), Rua Passos Manuel - 2000-118 Santarém
GPS:
Lat: 39,23543228833075 Long: -8,679770727508526
Telf(s):
+ 351 243 377 290
Fax(s):
+ 351 243 304 459
E-mail:
geral.museu@cm-santarem.pt
Site:
http://www.museu-santarem.org/‎

Como chegar: Acesso pedonal e automóvel com estacionamento próximo condicionado
Comboios: Sim
Autocarros urbanos: Sim

Estacionamento: Estacionamento próximo condicionado.

Acessibilidade: Acesso pedonal.

Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia (Igreja de S. João de Alporão)

Encerrado temporariamente.  

Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire (Edifício da Biblioteca Municipal – 1º andar)

De Segunda a Sexta-feira das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra aos fins de semana e feriados.  

Núcleo Museológico do Tempo (Torre das Cabaças)

De Quarta-feira a Domingo das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra às Segundas, terças-feiras e feriados exceto no dia 19 de Março – Dia da Cidade.

A última entrada deverá efetuar-se 30 minutos antes do encerramento.  

Urbi Scallabis – Centro de Interpretação (Jardim das Portas do Sol)

De Quarta-feira a Domingo das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra às Segundas, terças-feiras e feriados exceto no dia 19 de Março – Dia da Cidade.

A última entrada deverá efetuar-se 15 minutos antes do encerramento.

Serviços administrativos:

De Segunda a Sexta-feira - das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Ingresso

Gratuito

Acolhimento

Receção

Loja

Serviço Educativo

Visitas audioguiadas

Audiovisual e multimédia

Realidade aumentada

Tipo de atividades: Visitas guiadas; Iniciativas de apoio às exposições e a iniciativas culturais e pedagógicas são pontualmente implementadas pela celebração de protocolos com diversas entidades, com o intuito de divulgar a fruição e a educação patrimonial. 

Email: educativo.museu@cm-santarem.pt

1. Publicações monográficas • ARRUDA, Virgílio (1978), O Fazendeiro e o Rei Filósofo, s.l.: n.ed. • Camoniana da Biblioteca Municipal de Santarém (1980), Catálogo, Santarém, Câmara Municipal. • ARRUDA, Virgílio (1981), Israel (a Vinha do Senhor), Santarém, Câmara Municipal. • ARRUDA, Virgílio (1984), Santarém! Santarém!, s.l.: n.ed. • PRADALIÉ, Gérard (1992), Convento de S. Francisco de Santarém, Santarém, Câmara Municipal. • Actas do I Encontro Ibérico de Municípios com Centro Histórico (1992), Santarém, Câmara Municipal. • RODRIGUES, Martinho Vicente e GOIAS, Serafim dos Anjos Grasina (1993), Livros quinhentistas da Biblioteca Municipal de Santarém, Catálogo, Santarém, Câmara Municipal. • NATÉRCIA (1993) Pintar as palavras, Santarém, Câmara Municipal. • PACHECO, Maria Emília Vaz (1993), Silva Porto e o naturalismo em Portugal, Santarém, Câmara Municipal. • SILVESTRE, Mário Rui (1994), Alviela do rio à margem, Santarém, Câmara Municipal. • Pintura no tempo de Braamcamp Freire (1994), Santarém, Câmara Municipal. • S. João de Alporão na História, Arte e Museologia (1994), Catálogo, Santarém, Câmara Municipal. • Santarém, os homens e a cidade na época dos Descobrimentos (1995), Actas das Conferências da Biblioteca Municipal Santarém, Santarém, Câmara Municipal. • João Afonso de Santarém e a assistência hospitalar escalabitana durante o antigo regime, Santarém, Câmara Municipal, 2000. • De Scallabis a Santarém, Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 2002. • Santarém e o Mageb: encontro secular (970-1578), Santarém, Câmara Municipal, 2004. • Cadernos Culturais: - Nº 1. MAIA, Fernando Salgueiro (1989), A tomada de Santarém aos mouros segundo Cristóvão Ayres, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 2. BRIGOLA, João Carlos (1989), O Padre Francisco Nunes da Silva (1790-1869) nas origens do regimento operário de Santarém, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 3. BARATA, Albertino Henriques (1992), Notícias históricas sobre o concelho de Santarém, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 4. COELHO, Virgínia Aníbal (1993), Autonomias e despotismo. A Câmara e a Vila de Santarém no reinado de D. José, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 5. MARTINS, Bertino Coelho e ANDRADE, João Monteiro (1993), Cancioneiro da Romeira, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 6. SILVA, Maria Júlia de Oliveira e (1994), Crédito hipotecário em Santarém durante a Regeneração (1851-56), Santarém, Câmara Municipal. - Nº 7. ALEXANDRE, Victor (1994), Póvoa da Isenta. Economia e subsistência numa aldeia do Bairro de Santarém, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 8. CRUZ, Joaquim do Vale (1995), A vila de Alcanede, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 9. VICENTE, Maria Manuela e MOREIRA, Serafina Conde (1997), “Naquele tempo era assim...” Pequena história das gentes da freguesia de Almoster, Santarém, Câmara Municipal. - Nº 10. CAROLO, Maria Ivone (1999), Traços de uma vida, Santarém, Câmara Municipal. - Sá da Bandeira e o Liberalismo em Portugal (1795-1910) (1996), Actas, Santarém, Câmara Municipal. • Santarém, Cidade do Mundo (1997), Santarém, Câmara Municipal, vols. I, II e III. • ARRUDA, Virgílio (1999), Santarém no Tempo, Santarém, Câmara Municipal, 3ª edição. • SILVESTRE, Mário Rui (1997), Para a morte não ter razão, Santarém, Câmara Municipal. • MARTINHO, Vicente Rodrigues (1997), Santarém no tempo dos Filipes, Santarém, Câmara Municipal. • S. Frei Gil de Santarém e a sua época (1997), Catálogo, Santarém, Câmara Municipal. • FERREIRA, Luís Eugénio (1998), Santarém. Memórias da cidade. Santarém, Câmara Municipal. • CUSTÓDIO, Jorge (1998), O Lagar e o Azeite de Herculano. Santarém, Câmara Municipal. • S. João de Alporão na História, na Arte e na Museologia (1994), Santarém, Câmara Municipal. • A Torre das Cabaças. Núcleo Museológico do Tempo (1999), Santarém, Câmara Municipal. • SILVESTRE, Mário Rui (2000), A calma declinava, Santarém, Câmara Municipal. • Casa do Brasil – Casa Pedro Álvares Cabral (2000), Santarém, Câmara Municipal. • A Torre das Cabaças. Núcleo Museológico do Tempo (1999), Santarém, Câmara Municipal. • As moedas portuguesas da época dos Descobrimentos (2000), Santarém, Câmara Municipal. • Da feliz Lusitânia aos confins da Amazónia (2000), Edições Cosmo e Câmara Municipal de Santarém. • João Afonso de Santarém (2000), Santarém, Câmara Municipal. • MATA, Luís (2000), Ser, Ter e Poder. Magno Edições e Câmara Municipal de Santarém. • CARDOSO, Mário (2001), As Muralhas de Santarém. Santarém, Câmara Municipal. • BRANCO, Estrela (2001), A heráldica de Santarém, Santarém, Câmara Municipal. • A Medalhística e o Municipalismo (2001), Santarém, Câmara Municipal. • MELLO, Magno (2002), Os tectos pintados em Santarém durante a fase barroca, Santarém, Câmara Municipal. • VI Encontro de Municípios com Centro Histórico (2001), Santarém, Câmara Municipal. • CANAVARRO, Pedro et al. (2001), Santarém misteriosamente festiva, Santarém, Câmara Municipal.• • FREIRE, Anselmo Braamcamp (2001), Archivo Historico Portuguez, Santarém, Câmara Municipal, 2ª edição. • DESTERRO, Maria Teresa (2000), O Mestre de Romeira e o Maneirismo escalabitano 1540-1620, Santarém, Câmara Municipal. 2 . Multimédia • Passos Manuel e o Liberalismo, CD-rom 3 . Folhetos temáticos • Manuelino e Renascentista – versão portuguesa e inglesa • Maneirista – versão portuguesa e inglesa • Gótico – versão portuguesa e inglesa • Igreja de Marvila– versão portuguesa • Templo Romano – versão portuguesa e inglesa • Santo Milagre - versão portuguesa e inglesa.

Actualizado em 18 de Junho de 2014, informação fornecida em 27 de novembro de 2013

Os horários e preçário foram confirmados pela diretora a 28 de junho 2018

Última actualização: 14 Novembro 2022

Rede Portuguesa de Museus

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.

A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

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